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Portos do Paraná monitoram manguezais em Paranaguá e Antonina

26/03/19 às 11:02 - Escrito por Redação Tarobá News
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Os seis manguezais no entorno dos portos de Paranaguá e Antonina são monitorados regularmente. Neste ano, foram quatro atividades de atenção e cuidado voltadas ao ecossistema. Ao longo desta semana, uma equipe de técnicos dos Portos do Paraná trabalhará na análise dos dados coletados. Além de mostrar as condições ambientais da região, o Programa de Monitoramento de Manguezais tem o objetivo de subsidiar ações de conscientização da importância do manguezal.

“Os dados que coletamos mostram a evolução das estruturas e nos ajudam a desenvolver ações de comunicação social e educação ambiental, para difundir informações junto às comunidades vizinhas sobre a importância destes ecossistemas”, explica o diretor de Meio Ambiente dos Portos do Paraná, João Paulo Santana.

Em Paranaguá, são acompanhados os bosques do Rocio, Oceania e Amparo. Em Antonina, o monitoramento acontece em Ponta do Félix, Mangue de Areia e Barão de Teffé. Um manguezal da Ilha do Mel também faz parte do programa.

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A última atividade neste mês de março foi o monitoramento fitossociológico. “Trata-se do acompanhamento do estado de conservação dos manguezais através da análise de dados de sobrevivência, mortalidade e crescimento de indivíduos arbóreos adultos típicos dessa formação”, disse a bióloga e analista portuária Juliana Lopes Vendrami.

Segundo ela, para o monitoramento são instaladas as chamadas parcelas permanentes: áreas delimitadas de até 100 metros em cada manguezal. São, ao todo, 23 parcelas instaladas: cinco na região do Rocio, três na Oceania, nove na comunidade de Amparo, dois na Ponta do Félix, dois no Mangue de Areia, e outros dois no Barão do Teffé.

As árvores das três espécies típicas – o mangue-preto (Avicennia schaueruana), o mangue-branco (Laguncularia racemosa) e o mangue-vermelho (Rhizophora mangle) – receberam uma placa de alumínio com números com o objetivo de identificar os indivíduos arbóreos. “Para cada árvore plaqueada, são anotadas trimestralmente as variáveis de altura total, diâmetro na altura do peito e sobrevivência. A partir desses dados, calcula-se os parâmetros fitossociológicos (densidade e dominância)”, explica Juliana.

Em cada parcela, é delimitada ainda uma área menor em que são monitoradas a quantidade e a identidade de plantas jovens das espécies arbóreas. Desde dezembro de 2018, os Portos do Paraná avaliam a abundância de outras plantas denominadas de epífitas, plantas que vivem sobre outras plantas, e a salinidade do ecossistema.

Foto:AEN

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