Depois do anúncio do Hospital Evangélico de nova superlotação no pronto-socorro (PS), e com a proibição pela Prefeitura de suspensão de atendimento sem autorização do Município, a Secretaria de Saúde de Londrina traçou um plano de contingência.
Para evitar um colapso, a estratégia é redirecionar os casos de regulação do Samu para outros hospitais
A superlotação tem colocado em risco todo atendimento de saúde do Hospital. Como um efeito dominó, o problema no PS acarreta deficiência em outros setores, como na UTI, que nessa quarta feira estava com 18 pacientes do SUS internados, três acima da capacidade. Outros 13 em situação de gravidade ainda aguardavam por uma vaga na UTI.
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Mesmo com superlotação de mais que o dobro da capacidade, o Hospital Evangélico continua atendendo com precariedade.
A Secretaria de Saúde montou o plano de contingência com a Central de Leitos e a regulação do Samu, para redirecionar os pacientes para os hospitais Zona Norte e Zona Sul, em uma tentativa de diminuir a demanda.
A Secretaria de Saúde informou que, além do aumento de número de pacientes em decorrência de doenças respiratórias que crescem no inverno, municípios de outras regionais de saúde, que estão problemas nos hospitais, têm encaminhado pacientes para Londrina.
Sobre os leitos de UTI contratados pela prefeitura no Hospital do Coração, Felippe Machado reforçou que eles são destinados exclusivamente para pacientes com Covid-19.