Policial

Acusado de matar família de rondonense em Santa Catarina vai a júri popular

23 out 2019 às 13:59

Será levado a júri popular o comerciante acusado de matar três pessoas de uma mesma família em Alfredo Wagner, na Grande Florianópolis. Arno Cabral Filho responde pelos homicídios de Loraci Matthes, 50 anos, o filho Mateo Tuneu, 08 anos, e o marido Carlos Alberto Tuneu, 67 anos, cometido no dia 9 de agosto de 2019. O julgamento ainda não tem data definida.

Loraci Matthes é natural de Marechal Rondon, toda a família foi sepultada na cidade no final da tarde do dia 12 de agosto.

O triplo-homicídio tem as qualificadoras de motivo fútil, meio cruel e recurso, que dificultou ou impossibilitou a defesa das vítimas. A decisão foi assinada nesta terça-feira (22), pelo juiz Edison Alvanir Anjos de Oliveira Júnior, da comarca de Bom Retiro.

A denúncia também reconhece que, por duas vezes, o acusado agiu de forma a assegurar a impunidade de outros crimes. Além disso, uma vítima tinha menos de 14 anos e outra, mais de 60.

O juiz apontou que existem elementos capazes de indicar a possibilidade de o réu ter praticado os crimes descritos na denúncia. Em relação à qualificadora de motivo fútil, o magistrado destacou haver indícios nos autos de que o acusado matou o casal por conta de uma dívida monetária.

O meio cruel foi considerado porque ele teria utilizado um instrumento contundente ou corto-contundente e teria desferido inúmeros golpes nas cabeças das vítimas.

Já em relação ao recurso que dificultou a defesa das vítimas, o juiz destaca que todas foram supostamente atacadas pelo réu sem que pudessem se defender, já que ocorreram vários e sucessivos golpes.

Na primeira oportunidade em que foi interrogado, o réu negou os fatos e afirmou ser inocente. Na segunda ocasião, ficou em silêncio. O juiz negou ao acusado o direito de recorrer em liberdade. Cabe recurso ao Tribunal de Justiça. 

Defesa

Em entrevista ao ND Mais, o advogado de Arno Cabral, Jonas de Oliveira – que atua no caso ao lado de Diego Rossi Moretti -, informou, na noite desta terça-feira (22), que ainda não recebeu a intimação com a decisão da Comarca. No entanto, com a confirmação, a defesa irá recorrer do despacho, alegando que Arno Cabral não é o autor dos crimes.


Fonte: Portal Nova Santa Rosa

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