Um agente penal temporário foi preso em flagrante na noite de segunda-feira (28) tentando facilitar a entrada de uma arma e oito aparelhos celulares na Penitenciária Estadual de Londrina – Unidade 3 (PEL III). Segundo a investigação realizada pela GAECO, ele recebia propina para permitir a entrada de ilícitos, que eram repassados aos presos pelo próprio servidor.

Após denúncia de que o servidor estaria repassando aos presos daquela unidade drogas e aparelhos celulares, e de que em seu carro haveria ilícitos, uma equipe policial foi até o local em durante buscas na unidade prisional localizou dois celulares e um carregador em uma das celas. Dois presos negaram ter recebido os objetos do guarda prisional em troca de dinheiro.

Os investigadores informaram ao agente sobre a suspeita e realizaram buscas em seu veículo, uma Hilux que estava estacionada no pátio. Dentro do carro encontraram nove celulares, sendo que dois deles estavam enrolados em uma espécie de borracha, uma máquina de cartão de crédito, um revólver calibre 38 com aparente defeito de funcionamento, uma pistola calibre 380 municiada, além de outros carregadores municiados, um notebook, um HD externo, além de anotações em manuscritos diversos.

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Com isso, foi dada voz de prisão em flagrante para o agente devido ao porte ilegal de arma. Ele foi conduzido pelo Depen até a sede do Gaeco em Londrina para ser ouvido pela autoridade policial, assim como os dois presos envolvidos.

Na última sexta-feira (25), outro guarda temporário prisional também foi preso por facilitar a entrada de drogas e outros ilícitos na Cadeia Pública de Arapongas. Imagens de câmeras da unidade prisional captaram o momento em que pessoas entregavam pacotes com os materiais proibidos diretamente ao servidor que, em seguida, fazia a distribuição aos presos.

“Rebemos informações da prática criminosa envolvendo a participação de um servidor. De pronto, iniciamos uma operação que envolveu diversos setores. Conseguimos interceptar o exato momento em que duas pessoas, um homem e uma mulher, faziam a entrega dos ilícitos ao guarda”, explicou o coordenador regional do Depen em Londrina, Reginaldo Peixoto.