Nesta quinta (21), o Tribunal Justiça do Paraná julgará recurso e decidirá o futuro de Alessandro Meneghel, acusado de assassinar brutalmente o policial federal Alexandre Drummond após um desentendimento em uma boate em Cascavel.
O crime ocorreu em 2012 e apesar de ter sido condenado há 34 anos e seis meses de reclusão em 2017, a defesa de Meneghel conseguiu afastá-lo da prisão por diversas vezes. Menos de 24h após a condenação, ele obteve habeas corpus para aguardar a decisão da segunda instância em liberdade e usufrui de indulto alegando que a mãe sofre de doença terminal.
O caso
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O agente da Polícia Federal, Alexandre Drummond Barbosa, foi morto a tiros no dia 14 de abril de 2012 após desentendimento em uma boate de Cascavel. Testemunhas, registros de câmeras de segurança e a própria perícia apontam que Alessandro Meneghel foi o responsável pelas 22 perfurações, provocadas por pistola calibre 380 e de espingarda calibre 12.
Ele foi preso na mesma noite do crime, com uma pistola nove milímetros, de uso exclusivo da PF, e uma espingarda calibre 12. As duas armas não tinham documentação legal.
Alexandre Drummond Barbosa tinha 36 anos e deixou um filho. Ele era agente em Cascavel desde 2006, quando da implantação da PF na cidade, e era tipo pelos colegas como um profissional de índole exemplar e um amigo para todas as horas.