Policial

Após laudo de necropsia, caso de Tatiane entra em nova fase

21 set 2018 às 18:57

O caso que investiga a morte da advogada Tatiane Spitzner, ocorrido em 22 de julho, após a vítima ser jogada da sacada do quarto andar de seu apartamento, em Guarapuava, entra em uma nova fase. Desde o oferecimento da denúncia feito pelo Ministério Público (MP) contra o réu Luís Felipe Manvailer, então marido de Tatiane, em 6 de agosto, o processo seguia em uma disputa jurídica. Com a divulgação do laudo de necropsia ocorrida ontem (20), que apontou a causa da morte da advogada por asfixia e não como decorrente da queda, o caso passa a uma nova instância.

De acordo com a promotora do MP, Dúnia Rampazzo, “agora quem dá o impulso processual é a juíza”. À frente do caso, é Paola Mancini quem definirá quais os próximos passos que serão seguidos dentro do processo. “Via de regra, [haverá] audiência para oitiva das testemunhas e reconstituição, caso seja deferida”, declarou a promotora.

Até a divulgação do laudo de necropsia com a causa da morte de Tatiane, os advogados de defesa ainda não haviam apresentado resposta à acusação oferecida pelo MP. Equipe da defesa técnica do réu, representada pelos advogados do escritório Dalledone & Advogados Associados, alegavam que era necessário a divulgação do resultado do laudo com informações conclusivas sobre a causa da morte, já que, em depoimento, Luís Felipe Manvailer havia declarado que Tatiane teria se jogado da sacada. O então marido da vítima está preso na Penitenciária Industrial de Guarapuava (PIG) há mais de 60 dias. Ele foi detido pela Polícia Civil de São Miguel do Iguaçu, próximo à fronteira do Brasil com o Paraguai, poucas horas após a morte de Tatiane, em 22 de julho.

Rede Sul de Notícias

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