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Associação de bares diz que Carnaval de Curitiba foi subestimado; GM e PM rebatem

25/02/20 às 14:30 - Escrito por Redação Tarobá News
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Após as confusões, geradas nos últimos três dias na região central da Capital paranaense, o presidente da ABRABAR (Associação Brasileira de Bares e Casas Noturnas), Fabio Aguayo, disse que ‘subestimaram o Carnaval de Curitiba’. Em entrevista à Banda B, na manhã desta terça-feira (25), ele ainda explicou que, o que gerou bagunça foram as ‘festas clandestinas’ organizadas nas redes sociais.

Segundo Aguayo, essas situações de violência estão ocorrendo em outras regiões do Brasil. “É um fenômeno que está acontecendo em todo o país. A questão de violência que aconteceu na capital, também aconteceu em Belo Horizonte, São Paulo, Goiânia. Estamos vivendo uma crise, o pessoal está sem dinheiro para viajar, então eles ocupam os locais da cidade”, revelou.

O presidente relatou que a repercussão que as violências tiveram pode prejudicar o turismo na capital. “As pessoas que pensaram em vir para cá, com essa situação, ficam assustadas. Isso prejudica a hotelaria, o setor de entretenimento e gastronomia. Muita gente teve prejuízo”, esclareceu. “O que não pode é deixar que vire mania. Se deixar, qualquer festa privada, ou clandestina, vai ter bagunça e isso vai queimar a imagem do turismo da cidade”, completou.

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Guarda Municipal e Polícia Militar

A Guarda Municipal e a Polícia Militar explicaram que estão desde janeiro planejando a operação no Carnaval, para evitar confusões na região central. Segundo o coronel Udison Teixeira, da PM, as pessoas que causaram o confronto vão ao Largo da Ordem com o objetivo de brigar.

“Esse pessoal veio para brigar, não para se divertir. Se aproveitando do anonimato, eles foram parar na central. Tentaram saquear as lojas, depredaram patrimônios públicos”, disse. “Não vejo razão específica. Eles chegam, se divertem, usam bebidas alcoólicas, e em um determinado momento, passam a se agredir e começam a atacar a Guarda Municipal’, contou Teixeira.

O inspetor Celso, comandante da Guarda Municipal, esclareceu que em outros eventos, como o pré-carnaval, o desfile na rua Marechal Deodoro e Zumbie Walk, não houve ocorrências. “Tivemos situações pontuais no Centro Histórico. O que houve foram brigas entre os manifestantes e a GM fez a intervenção. A utilização de munição menos letal foi para cessar as agressões”, explicou.

Cerca de 50 lojas foram saqueadas e destruídas por aproximadamente um grupo de 30 pessoas. Alguns suspeitos já foram presos e a Polícia Civil está investigando o caso para identificar os responsáveis pelas confusões.

“Reforçamos o policiamento e vamos continuar reforçando. Estamos nos dedicando. A PM vai estar no entorno e a GM vai estar no Largo da Ordem”, completou o comandante.

Com informações: BandaB

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