A Polícia Militar de Umuarama foi acionada para averiguar uma situação de abuso de incapaz. Os policiais se deslocaram até o Pronto Atendimento, onde um dos médicos atendeu uma menina de 4 anos. Ela foi encaminhada à unidade médica por estar com dores na região genital e teria informado que o avô paterno, de iniciais A.G.A., colocou o dedo em suas partes íntimas na hora do banho.
O médico realizou exames e informou que a região vaginal da criança estava realmente ‘aumentada’, provavelmente por conta do suposto abuso. Diante dos fatos, o profissional de saúde informou à família que iria fazer contato com a PM. Segundo ele relatou à equipe, neste momento a mãe saiu com a criança.
Com o endereço que constava no prontuário, os policiais localizaram a mãe. Ela relatou aos policiais que não iria denunciar o sogro. “Ele só colocou o dedo, não sangrou, nem saiu o tampão, nem nada, eles não vão mais chegar perto dela, mas não irei dizer o endereço do meu sogro, porque não quero que ele vá preso”, disse a mulher à equipe da PM.
Leia mais:
Cinco homens são mortos em confronto com a Polícia Militar em Cascavel
Polícia Civil cumpre mandado de prisão por homicídio no bairro Santa Felicidade
PRF apreende quase 50 quilos de cocaína com casal no Paraná
Jovem é morto a tiros no meio da rua no Sanga Funda
Os policiais ainda informaram que no local também estava presente o pai da criança, que disse com indignação para a esposa: "Viu o que você fez?".
A PM então manteve contato com o delegado de plantão, Osnildo Carneiro Lemes, e recebeu orientação de encaminhar a mãe e a criança até a Delegacia para procedimentos de polícia judiciária. O Conselho Tutelar foi acionado para acompanhar o caso.
O OBemdito ouviu o delegado Osnildo Carneiro, da Polícia Civil, que disse que o caso será encaminhado à Delegacia da Mulher para que seja investigado. Ele ainda afirmou que a mãe da criança prestou depoimento na Polícia Civil, mas ela não quis denunciar o sogro e nem informar sua localização.
Os nomes dos envolvidos não foram divulgados. O caso deve ser investigado pela Polícia Civil.
Fonte: Obemdito