A prisão ocorre no âmbito da Operação Open Doors da Polícia Civil e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro. Dois mandados de prisão e três de busca e apreensão foram cumpridos em Ponta Grossa. Entre os itens apreendidos estão computadores, documentos e um veículo de luxo.
Operação Open Doors
Foram expedidos 43 mandados de prisão e mais de 40 de busca e apreensão em sete estados. Ao todo, 237 suspeitos foram denunciados por hackear a conta bancária de correntistas. Os mandados são cumpridos no Rio de Janeiro, Paraná, São Paulo, Bahia, Ceará, Santa Catarina e Pará.
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De acordo com as investigações, uma das fraudes aplicadas pelo grupo é o envio aleatório de emails e mensagens por celular a milhares de pessoas. As mensagens eram identificadas como sendo de instituições bancárias e pediam para que os clientes atualizassem suas senhas clicando em um endereço específico na internet. Ao clicar nesses endereços, as vítimas eram direcionadas a web sites com programas capazes de capturar informações de contas e senhas, que permitiam à quadrilha retirar quantias dessas contas de forma fraudulenta.
Outro golpe do grupo, que causava prejuízos ainda maiores segundo o Ministério Público (chegando a R$ 500 mil em alguns casos), era a ligação telefônica para potenciais vítimas. Os fraudadores se faziam passar por funcionários de bancos para obter dados pessoais. Entre os alvos estavam inclusive funcionários do setor financeiro de grandes empresas.
Segundo a denúncia do Ministério Público do Rio de Janeiro, somando-se as duas etapas, a Operação Open Doors já identificou e indiciou 320 pessoas em todo o Brasil – numa clara demonstração de que o grupo criminoso é extremamente estruturado e, sua atuação, complexa.
A denúncia ainda aponta que os integrantes da organização adotaram mecanismos para camuflar a origem ilícita do produto de seus crimes econômicos, na figura típica conhecida como lavagem de dinheiro, por meio da utilização de ‘laranjas’ na compra de terrenos, apartamentos e salas comerciais e para a ocultação de patrimônio.
Os suspeitos serão indiciados por diversos crimes, entre eles organização criminosa, lavagem de dinheiro e furto qualificado.
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