O casal acusado de torturar o filho que adotou há pouco mais de um mês teve a prisão preventiva decretada na audiência de custódia da tarde desta segunda-feira (9). Mário César de Carvalho Pinto, advogado de defesa dos pais da criança, adiantou que deve entrar com pedido de revogação da prisão, já que os dois são réus primários, têm emprego e residência fixa. "Nós entendemos que houve um exagero, mas discordamos da tentativa de homicídio alegada pela Polícia Civil", afirmou o advogado.
Durante a audiência, os acusados declararam que não tiveram nenhuma intenção de machucar o filho. "O menino se debateu e por isso se machucou com gravidade, a intenção deles não era torturar o filho, foi um acidente", garante a defesa. A prisão preventiva tem duração inicial de 90 dias, mas pode ser prorrogada por tempo indeterminado.
Estado da criança é grave
O menino de 8 anos continua na UTI pediátrica do Hospital Evangélico sedado, em estado grave, porém estável.
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Colaboraram: Fernando Brevilheri e Rafael Machado