O juiz Alberto José Ludovico, de Rolândia, converteu em preventiva a prisão em flagrante de Vinicius Corsini da Silva, de 20 anos, suspeito de matar o presidente do clube Nacional de Rolândia, José Danilson Alves de Oliveira. O magistrado, marcou ainda para esta sexta-feira (18), a audiência de custódia, às 14h. Esse encontro pode definir o futuro do jovem.
Na decisão pela prisão preventiva, José Ludovico, aponta que "a custódia preventiva é imprescindível no caso, não só pela gravidade concreta do crime que teve grande repercussão nesta comunidade em função da popularidade da vítima que era dirigente do time de futebol local, ex-vereador e ex-vice-prefeito, mas por conveniência da ordem pública, para assegurar a regularidade da instrução e correta aplicação da Lei Pena".
Além disso, ele aponta que o suspeito não tem "emprego ou bens ou qualquer circunstância que demonstre real necessidade de permanecer no distrito" , ou seja, nada que o prenderia no local, o que poderia então, aumentar uma possibilidade de fuga.
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O magistrado ainda justifica a necessidade da prisão, como foi pedido pelo Ministério Público, "porque há prova da ocorrência do crime, cuja materialidade delitiva encontra-se demonstrada pelas declarações dos policiais militares que efetuaram a prisão e pela apreensão da faca utilizada para o crime ainda suja de sangue".
Depoimento
Vinicius Corsini da Silva, de 20 anos, prestou depoimento nesta quinta-feira (17) e assumiu a autoria das facadas que mataram osé Danilson Alves de Oliveira. A Polícia Civil trabalha para entender qual seria a motivação do crime. A vítima já ocupou os cargos de vice-prefeito e vereador em Rolândia e era atual presidente do Nacional Atlético Clube (NAC), time de futebol que representa a cidade na Série D do Brasileirão em que Vinicius já jogou em 2018.
Segundo a versão do jovem, Danilson teria ao menos flertado com sua mãe e a atitude criou uma desavença entre ambos. O delegado Marcos Rubira, responsável pelo caso, informou que não ficou claro se a versão teria acontecido na época em que Vinicius jogava no clube. O jogador sustenta que essa seria a motivação para o desentendimento.
A defesa de Vinicius emitiu uma nota à imprensa afirmando que a motivação não tem ligação com sua profissão. “Não seria problemas relacionados a contratos, a demissão do jovem do clube de futebol ou a contratação de outro jogador para o lugar dele”, afirma.
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