O Ministério Público de Ibiporã fez um pedido à Justiça que a avó paterna da menina Eduarda Shigematsu também seja levada à Júri Popular. A promotoria já havia feito o mesmo pedido para que Ricardo Seidi, pai da garota também fosse julgado dessa forma. A menina foi encontrada morta no quintal de uma casa de Rolândia, em abril de 2019.

Segundo o promotor Hideraldo José Real, tanto o pai quanto a avó foram responsáveis pelo crime. Para o Ministério Público, o crime foi cometido por meio cruel, pelo fato da vítima ser do sexo feminino, o que caracteriza feminicídio, e sem dar chance de defesa. Eles também são acusados de ocultação de cadáver e falsidade ideológica.

Ricardo Seidi Shigematsu está preso desde abril de 2019, quando o corpo da menina de 11 anos, foi encontrado. Ela estava enterrada nos fundos da casa de um dos parentes. Já Terezinha de Jesus Guinaia, chegou a ser presa mas responde ao processo em liberdade.

Segundo o inquérito policial, um laudo do Instituo Médico Legal (IML) apontou que a morte de Eduarda, foi por esganadura, ou seja, alguém teria enforcado a menina.

Ricardo confessou que escondeu o corpo da filha, mas negou que tenha matado a criança. Ele está preso na Penitenciária Estadual de Londrina, e em depoimento, em fevereiro desse ano, contou que encontrou a filha enforcada com uma corda na porta do quarto, mas confirmou que apenas teria escondido o corpo da menina. Ele também falou que Terezinha não sabia nada a respeito sobre a morte da menina ou a ocultação de cadáver.

As defesas têm prazo para apresentar as alegações finais e depois a justiça deve decidir se os dois irão ou não à Júri Popular.

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