Policial

Caso Eduarda: Polícia Civil faz análise em aparelhos eletrônicos apreendidos

02 mai 2019 às 13:19

A Polícia Civil de Rolândia não deve fazer novas oitivas relacionadas ao caso Eduarda nesta quinta-feira (02). Segundo o delegado do caso, Bruno Rocha, a equipe “dará prioridade às diligências técnicas em detrimento aos depoimentos”.  

Mas o delegado não quis informar o que estão procurando nos equipamentos. Também não contou se é algo relacionado aos possíveis negócios ilícitos do pai de Eduarda ou se algo que está relacionado diretamente à morte da garota.

Eduarda Shigematsu havia desaparecido em 24 de abril, após voltar da escola. Familiares chegaram a comunicar o sumiço da garota à Polícia Civil. Mas após uma denúncia, os policias encontraram o corpo dela enterrado na garagem de uma casa no último domingo (28). O imóvel pertence à família do pai de Eduarda, Ricardo Seidi. Ele foi preso em flagrante. Ricardo foi ouvido e segundo o delegado Ricardo Jorge, ele confessou ter enterrado o corpo, mas negou ter matado Eduarda. Na noite de terça-feira (30), a avó, Terezinha de Jesus, foi presa: ela é acusada de participar no homicídio e na ocultação do cadáver da neta.

Nesta quarta-feira (1) foi realizada a missa de sétimo dia da garota de onze anos. Amigos e professores da escola em que a menina estudava participaram da homenagem. Nenhum membro da família esteve na celebração.

Nos próximos dias, outras pessoas devem ser ouvidas e não foi descartado que depoimentos já colhidos sejam refeitos. A polícia tem 30 dias para concluir o inquérito a partir da data de abertura.

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