Londrina
Cascavel
  • Londrina
  • Cascavel

Caso Matheus: Justiça nega pedido de liberdade de GM envolvido na morte

29/06/20 às 09:17 - Escrito por Redação Tarobá News
siga o Tarobá News no Google News!

O juiz Paulo Cesar Roldão negou o pedido de liberdade da defesa do ex-Guarda Municipal Fernando Ferreira da Neves. A decisão é da última sexta-feira (26). O ex-GM está preso preventivamente, ou seja, por tempo indeterminado, acusado de envolvimento na morte do estudante Matheus Evangelista, de 18 anos. O crime aconteceu em março de 2018, no na zona norte de Londrina.

Segundo o pedido da defesa, Ferreira está preso há mais de dois anos, não tendo sido submetido a plenário do Júri, que foi adiado por duas vezes, em razão da pandemia do coronavírus. O defensor alega que as condições pessoais são favoráveis e que a liberdade não oferece risco à ordem pública.

A defesa apontou ainda, a superlotação do presídio, que agrava a situação de restrição sanitária, pedindo assim a troca da prisão em regine fechado pela monitoração eletrônica.

Leia mais:

Imagem de destaque
POLICIAL

Polícia Civil cumpre mandado de prisão por homicídio no bairro Santa Felicidade

Imagem de destaque
MAUÁ DA SERRA

PRF apreende quase 50 quilos de cocaína com casal no Paraná

Imagem de destaque
VIOLÊNCIA

Jovem é morto a tiros no meio da rua no Sanga Funda

Imagem de destaque
VIOLÊNCIA

Imagens flagram homem sendo assassinado após briga entre vizinhos em Santa Tereza do Oeste

Mas os argumentos não convenceram o juiz. Para ele, a prisão preventiva, "por ora, se mostra necessária, diante da exigência de uma resposta estatal eficaz para o combate de um crime indiscutivelmente grave, sendo sabido, ainda, que os delitos contra a vida indicam a periculosidade daqueles que o praticam, justificando a necessidade da custódia cautelar para a garantia da ordem pública, para a conveniência da instrução criminal e para a aplicação da lei penal."

Relembre o caso
A primeira versão apresentada que os Guardas Municipais contaram é que Matheus Evangelista estava baleado quando chegaram para atender uma ocorrência de perturbação de sossego no jardim Porto Seguro. Eles teriam sido chamados por moradores incomodados com o barulho. Amigos do rapaz ouvidos pela Polícia Civil desmentiram essa versão. Durante reconstituição do caso, o delegado que conduziu o caso, Ricardo Jorge, informou que o tiro que matou Evangelista saiu da pistola de Fernando Neves. Em novembro de 2018, a justiça decidiu que dois guardas vão a Juri Popular, mas o julgamento já foi adiado duas vezes. Evangelista foi morto com um tiro no pescoço. Os pais do jovem morto estão recebendo uma pensão, equivalente a dois terços de um salário mínimo por mês, da prefeitura.

© Copyright 2023 Grupo Tarobá