Policial

Caso Otoniel: família acredita que vendedor foi vítima de latrocínio

16 jul 2020 às 10:55

A família de Otoniel de Paula acredita que o vendedor de máquinas de cartões de débito e crédito, que também era motorista de aplicativo, foi alvo de latrocínio, que é o roubo seguido de morte.

A irmã não acredita na versão de homicídio apresentada pelo delegado que conduziu a investigações e acatada pelo Ministério Público, que apresentou denúncia contra quatro suspeitos por homicídio qualificado. A justiça aceitou e transformou todos em réus. 

A família contesta a hipótese de que a vítima tenha morrido por causa de uma dívida. Na denúncia aceita pela justiça, o MP aponta que a vítima foi assassinada por conta de um desentendimento. A suposta briga teria acontecido por conta de um problema no fornecimento de máquinas de cartão. Mas a irmã de Otoniel, Viviane Rosa, conta que procurou a empresa em que ele trabalhava para saber se os aparelhos apresentavam algum defeito. “A empresa alega que estava tudo certo com a as máquinas. Conferiram contas dados bancários e estava tudo certo”.

Viviane garantiu ainda que o irmão era uma pessoa calma e amigo de muita gente, o que, para ela, desmonta a tese de que ele teria brigado com o cliente. “Eu não consigo entender o que aconteceu, já que ele era calmo, tranquilo e sereno. Nunca teve problema com nada e ninguém”.

Nesta quarta-feira (15), segundo a Polícia Civil, o homem que seria autor do crime se apresentou à polícia e foi preso preventivamente. Renan Gustavo Cristaldo Aranda ficou mais de um mês foragido da Justiça. Ele confessou ter matado Otoniel de Paula. O corpo foi encontrado no Contorno Norte de Ibiporã. Antes de se entregar e acompanhado dos advogados, Renan falou ao Grupo Tarobá em uma entrevista exclusiva sobre o motivo de ter praticado crime tão bárbaro. Confira na reportagem.

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