Teve início nesta segunda-feira (10), o sétimo dia do julgamento de Luís Felipe Manvailer, acusado de matar a esposa Tatiane Spitzner em julho de 2018. Manvailer foi interrogado no domingo por 11 horas. No início, o biólogo pediu desculpas à família de Tatiane e na sequência relatou o que houve na data do crime.
Luis Felipe não nega às agressões à advogada, inclusive registradas por câmeras de segurança, porém, sustenta a informação que Tatiane caiu da sacada do quarto andar. Laudos do IML constataram que Tatiane morreu por asfixia. O julgamento deve chegar ao fim nesta segunda-feira.
O caso
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A advogada Tatiane Spitzner foi encontrada morta no apartamento em que morava com o companheiro, depois de ter sido agredida e sofrido uma queda do quarto andar do prédio na cidade de Guarapuava. Na noite do fato, em 22 de julho de 2018, Tatiane e o marido, Luiz Felipe Manvailler, comemoravam o aniversário dele em uma boate da cidade.
O casal teve um desentendimento, e câmeras de segurança mostram Tatiane sendo agredida primeiro dentro do carro, na sequência na garagem, e também no elevador do condomínio. Após as brigas, vizinhos chamaram a polícia falando que uma mulher havia se jogado, ou sido jogada da sacada do prédio.
Luiz Felipe, que após a queda ainda levou o corpo da mulher sem vida de volta para o apartamento, não estava no local quando os policiais chegaram. Ele foi preso horas depois após se envolver em um acidente próximo a fronteira com o Paraguai. A defesa do réu alega que Tatiane se jogou da sacada naquela noite.
Já o Ministério Público afirma que Tatiane morreu anteriormente, por asfixia mecânica, comprovada por laudos. Manvailler é acusado de homicídio qualificado e fraude processual, com qualificadora de feminicídio.