O TJPR (Tribunal de Justiça do Paraná) negou um pedido de habeas corpus protocolado pela defesa de Luis Felipe Manvailer, acusado de matar a esposa Tatiane Spitzner em julho de 2018.
A defesa entrou com um habeas corpus querendo a substituição da prisão preventiva por medidas cautelares. Porém, os desembargadores da 1ª Câmara Criminal entenderam que, apesar da pandemia do novo coronavírus -um dos motivos apresentados- Manvailer deveria permanecer preso.
O julgamento durou 12 horas e foi feito remotamente. O acusado está preso na Penitenciária Industrial de Guarapuava (PIG) e deve ir à júri popular.
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CASO TATIANE SPITZNER
Tatiane Spitzner foi encontrada morta no dia 22 de julho de 2018 após cair do apartamento em que morava com Manvailer em Guarapuava. Vídeos feitos por câmeras de segurança mostram ela sendo agredida antes de entrar no prédio, no estacionamento e no elevador.
Depois, o suspeito busca o corpo, leva ao apartamento, limpa os vestígios de sangue e foge do local por uma saída alternativa do estacionamento antes da polícia chegar.
Além disso, conversas entre Tatiane e uma amiga reforçam que ela queria o divórcio.
O réu foi interrogado em março de 2019, mas optou por permanecer em silêncio. Em sua breve declaração, negou que tenha matado a esposa e afirmou que a família da advogada influenciou algumas testemunhas.
Com informações: Paraná Portal