Policial

Cristiana será denunciada por homicídio: “Atuação foi determinante”, diz promotor

26 nov 2018 às 06:45

Cristiana Brittes será denunciada por homicídio junto de Edison Brittes Júnior, Eduardo da Silva, Ygor King e Willian David da Silva pela morte do jogador Daniel Correa Freitas, segundo o promotor do Ministério Público do Paraná (MP-PR), João Nilton Salles. A informação foi divulgada na noite deste domingo (25).

Na quarta-feira (21), Cristiana tinha sido indiciada pelos crimes de fraude processual e coação de testemunhas, mas o promotor do caso decidiu denunciá-la também pelo homicídio do jogador.

“Com a análise do inquérito, a conclusão que eu cheguei é que todo esse crime de homicídio jamais teria acontecido da forma como aconteceu sem a atuação determinante da Cristiana”, afirmou o promotor.

De acordo com o inquérito da polícia, Daniel foi agredido e morto depois de ter sido flagrado por Edison Brittes deitado na cama de Cristiana. Edison, que confessou o crime em depoimento, disse que o jogador tentou estuprar Cristiana Brittes.

Antes do crime, Daniel a um amigo enviou mensagens e fotos deitado ao lado de Cristiana enquanto a esposa de Edison Brittes dormia.

Para o promotor, Cristiana deu ao jogador “toda a possibilidade de acreditar que aquela brincadeira [tirar foto ao lado ao lado dela] estaria dentro da normalidade, nas circunstâncias em que se deram”.

“Ela sabia do caráter do marido, da personalidade violenta dele, e quando se iniciaram os atos de homicídio que culminaram na morte do Daniel, ao invés de tentar evitar essa conduta, ela determinou, isso tá claro nos autos, que o Daniel fosse retirado da casa e que eles terminassem os atos de execução fora”.

A denúncia deve ser apresentada pelo Ministério Público ao longo da semana.

Defesa

Para o advogado da família Brittes, Cláudio Dalledone, Cristiana tentou impedir que o jogador fosse agredido. “Mais de uma testemunha ouviu ‘vão ajudar o rapaz”. Ela não só poderia, como o fez chamando socorro, o fez pedindo para as pessoas ligassem para a polícia e tivessem uma intervenção pronta para evitar [o crime] enquanto ele apanhava”, disse o advogado.


Fonte: Banda B. 

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