Responsável pela defesa do policial militar Wanderson Teixeira Rigotti, o advogado Jeffrey Chiquini afirmou que a atitude teve como objetivo evitar “más interpretações”. Em entrevista à Banda B nesta terça-feira (20), o defensor confirmou que a arma foi colocada embaixo do corpo do motociclista Leandro Pires, mas que Teixeira apenas devolveu a arma para seu verdadeiro possuidor.
“Dominado pelo estresse e preocupado em ser mal interpretado, já que o policial militar há sempre uma presunção de culpa, ele reposiciona a armamento embaixo de Leandro, devolvendo aquele armamento para seu anterior possuidor”, afirmou Chiquini.
Teixeira foi denunciado pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR) após concluir por imagens de câmeras segurança, instaladas na BR-277, que dois agentes da PM teriam plantado a arma em Leandro. O suposto confronto aconteceu no dia 21 de abril, em São José dos Pinhais, região metropolitana de Curitiba. Na ocasião, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) havia divulgado que a vítima estaria armada e teria disparado na direção da polícia.
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Segundo Chiquini, o confronto de fato aconteceu. “O Leandro, na tentativa de continuar sua fuga, aponta a arma para o soldado Teixeira e efetua um disparo. O soldado Teixeira, ao tentar se proteger, efetua como repulsa à injusta agressão, dois disparos contra a moto”, garantiu.
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