Por maioria de votos, o Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR) decidiu absolver o delegado Silvan Rodney Pereira e mais investigadores da Polícia Civil pela acusação de tortura contra os quatro suspeitos de terem matado a menina Tayná Adriane da Silva, de 14 anos. Pereira havia sido condenado por tortura em primeira instância, mas a 1ª Câmara Criminal do TJPR reverteu a decisão nesta quinta-feira (12). Tayná foi assassinada em junho de 2013, em Colombo, na região metropolitana de Curitiba.
Para o advogado de Silvan, Claudio Dalledone, o TJ reverteu uma decisão injusta. “Restou provado, pelo próprio entendimento do Tribunal de Justiça, que o delegado Silvan, bem como todos os policiais acusados são inocentes”, disse.
A Banda B entrou em contato com o TJPR, que informou que o caso está em segredo de justiça e que não irá se pronunciar.
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Na condenação de 2018, o juiz Hermes da Fonseca Neto, da 1ª Vara de Colombo, havia determinado uma pena 9 anos e 4 meses de prisão para Silvan e um dos investigadores envolvidos. O outro policial recebeu uma pena mais alta, de 15 anos e 4 meses, por tortura e estupro dos suspeitos.
O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) havia denunciado 16 pessoas no processo: 14 policiais civis, um policial militar e um ex-PM.
Caso Tayná
O Caso Tayná é um dos casos de maior repercussão do estado do Paraná e que até hoje não tem solução. A Delegacia do Alto Maracanã, na ocasião, chegou a prender quatro pessoas pelo crime. Todos os suspeitos trabalhavam em um parque de diversão próximo ao local do crime e confessaram a morte.
Fonte: Banda B