O proprietários de um posto de combustíveis de Londrina poderão pegar até 5 anos de prisão por adulteração do produto. O estabelecimento, que fica na esquina da avenida Rio Branco com a rua Tietê, também poderá ser lacrado pela prefeitura.
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As informações foram repassadas pelo promotor de Justiça Miguel Sogaiar em uma entrevista coletiva na manhã desta terça-feira (16). Ele afirmou que um laudo de laboratório comprovou a mistura de solventes no combustível.
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O exame já foi encaminhado pelo Ministério Público (MP) à secretaria da Fazenda de Londrina, que poderá cassar o alvará do estabelecimento com base em uma lei municipal.
Além da possibilidade de prisão e de fechamento, os proprietários poderão ser multados pelo Procon.
O que diz o posto
Em nota, o advogado do posto de combustíveis afirmou que a denúncia "não corresponde à realidade" e ressaltou que "sempre comercializou combustíveis em conformidade com todos os parâmetros impostos pela ANP".
"Constatou-se a presença de apenas 0,1 kg/m³ de metanol na gasolina analisada, valor muito inferior ao máximo legalmente permitido pela ANP - 0,7 kg/m³, de modo que a denúncia feita em relação ao posto não corresponde à realidade", afirma a nota.
(Colaboração: Lívia de Oliveira)