Com apoio da Polícia Civil (PC) local, a Delegacia de Homicídios de Londrina foi até Sertanópolis para o cumprimento de três mandados de busca e apreensão, em endereços ligados aos suspeitos de assassinarem, a tiros, Mayra Gardino Bena, de 32 anos, e Analí Francieli Gonçalves, de 34, dentro de uma casa, na divisa dos Conjuntos São Francisco de Assis e Cilo 2, na região oeste de Londrina.
O objetivo era encontrar mais elementos que associassem o mandante e os autores ao assassinato. O crime foi registrado em agosto do ano passado.
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A motivação para a morte das duas mulheres teria se dado por conta de uma briga com a namorada de um traficante da cidade; ele teria sido o mandante do crime.
João Reis, delegado da Homicídios, conta que Analí e Mayra “tinham o pavio curto” e “que após uma discussão pelo Facebook, elas acabaram se estranhando, de forma física, com a namorada desse traficante”.
A PC apurou que, logo após a discussão, Analí e Mayra foram embora de Sertanópolis. O primeiro destino foi Ibiporã.
Logo em seguida, se mudaram para Londrina, pois achavam que, em uma cidade grande, nunca seriam encontradas.
No entanto, elas foram mortas a tiros na noite do dia 19 de agosto de 2022.
No cumprimento das buscas, a PC encontrou e ouviu a "pivô" da briga. No entanto, ela nega que os ferimentos tenham sido causados por agressões e apresenta uma versão de que teria sido atropelada.
Na ocasião, ela estaria grávida e teria perdido o bebê no suposto acidente, fato que ainda é investigado.
Dos três suspeitos de matar Analí e Mayra, dois estão presos; o terceiro foi solto, mas responde por um outro homicídio. A arma do crime ainda não foi encontrada.