Amâncio Rosa de Oliveira Vicente, o Joe, 25, que é acusado de ter participado da morte de Alisson Vaz Rodrigues, no homicídio que ficou conhecido como “crime do Gralha Azul”, em Moreira Sales, foi julgado pelo Tribunal do Júri da Comarca de Goioerê na sexta-feira e condenado a 17 anos e seis meses de prisão, a serem cumpridos inicialmente em regime fechado.
Os jurados negaram a tese de negativa de autoria apresentada pelo advogado de defesa, Cláudio Duarte, acatando a tese de homicídio duplamente qualificado – meio cruel e recursos que dificultou a defesa da vítima -, apresentada pelo promotor de justiça Teilor Santana da Silva.
Outros três envolvidos no crime - Diocrécio Ribeiro da Silva, o “Jhoe Crécio”; Márcio Pereira de Andrade; e Thiago Pereira da Silva, conhecido como “Cabeção” já foram julgados em agosto do ano passado e condenados apenas de 12, 17 e 20 anos de prisão, respectivamente. O quinto acusado do crime, Rafael Fonseca de Brito Neto, foi assassinado em fevereiro de 2018.
O CRIME
Conforme os autos, o crime teria sido praticado porque a vítima havia dançado com a ex-esposa de um dos agressores no baile que estava acontecendo no Cube Gralha Azul. Assim que a vítima saiu para fora, foi atingida por um soco desferido por Thiago e também por uma garrafada, além de chutes e socos, além pauladas, desferidas por Márcio, que foi contido por um brigadista, mas outras pessoas continuaram a chutar a Alisson.
Leia mais:
Cinco homens são mortos em confronto com a Polícia Militar em Cascavel
Polícia Civil cumpre mandado de prisão por homicídio no bairro Santa Felicidade
PRF apreende quase 50 quilos de cocaína com casal no Paraná
Jovem é morto a tiros no meio da rua no Sanga Funda
A vítima chegou a ser socorrida, sendo colocada em um veículo Tempra. Assim que o carro deixou o pátio do clube, foi cercado por várias pessoas e continuaram as agressões a Alisson, que foi retirado do carro e jogado na calçada.
Fonte: Goionews