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Gaeco prende policiais suspeitos receber dinheiro para dar regalias a presos

02/02/18 às 20:14 - Escrito por Redação Tarobá News
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O Núcleo de Maringá do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Paraná cumpriu, na manhã desta sexta-feira (2) mandados de prisão preventiva expedidos pela Justiça contra dois policiais civis de Cidade Gaúcha, no Noroeste paranaense. 

Ambos são investigados por corrupção passiva majorada no âmbito da Operação Regalia, que apura suspeitas de concessão de vantagens indevidas a presos mediante o recebimento de propinas por parte dos dois agentes públicos. Os nomes dos policiais civis presos não foram divulgados.

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A deflagração da Operação ocorre após dois meses de investigações realizadas pela Promotoria de Justiça de Cidade Gaúcha, que colheu diversos depoimentos de testemunhas, documentos bancários, documentos cartorários, gravações ambientais, mensagens trocadas via aplicativo e imagens de câmeras de segurança. O Gaeco prestou apoio operacional aos trabalhos.

De acordo com a apuração, os presos eram levados de viatura a estabelecimentos comerciais (inclusive fora da cidade) e tinham permissão para sair das celas para se encontrar com parentes, nos fundos da unidade policial, sem qualquer vigilância ou controle. 

Também são investigadas festas promovidas nos fundos da Delegacia de Polícia mediante pagamento de propina aos dois policiais. Outra constatação foi a de que os agentes públicos estavam se articulando para atrapalhar as investigações, reunindo-se com testemunhas a fim de instruí-las a mentir quando chamadas a prestar depoimentos ao Ministério Público.

Polícia diz que pode exonerar policiais

Em nota, o Departamento da Polícia Civil informou que as prisões foram cumpridas com o apoio da Corregedoria de Área Noroeste. A Polícia Civil disse, ainda, que paralelemente às investigações do Ministério Público, será aberto um processo administrativo disciplinar pela Corregedoria da Polícia Civil.

Em caso de comprovação das irregularidades, os servidores estarão sujeitos à exoneração do cargo. “A direção da Polícia Civil enfatiza que qualquer ato em desconformidade com as regras de conduta contidas nas leis e no estatuto da Polícia Civil será rigorosamente apurado”, finaliza a nota.

Com informações de MP-PR e UmuaramaNews

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