Um homem foi preso, ouvido na audiência de custódia como réu primário e solto com uma identidade falsa, em Londrina. Ele teria driblado o sistema e ocultado três mandados contra ele pelo crime de roubo. Nesta terça-feira (31), ele foi preso novamente.

Segundo o tenente-coronel Nelson Vila, do 5º Batalhão da Polícia Militar, esse homem havia dito que ficaria apenas três dias presos, debochando dos policiais. “Esse indivíduo estava equivocado. Quando ele foi preso, ele disse com uma convicção que sairia em três dias e ele errou. Ele saiu em dois dias e voltou para as ruas. Ele driblou o sistema dando um nome falso, foi ouvido em audiência de custódia como sendo uma pessoa sobre a qual incidia a condição de réu primário, mas na verdade ele era uma pessoa contra a qual já pesavam três mandados de prisão por roubo”, disse.

Ainda de acordo com Villa, o homem foi preso após diligências dos policiais militares. “Tão logo veio essa informação, procuramos localizá-lo tão logo pela tornozeleira eletrônica, só que fomos informados pelo sistema de monitoramento que ele já havia rompido a tornozeleira. Esse indivíduo foi alvo de diligências pelos policiais militares do 5º Batalhão de foi preso de novo, só que dessa vez não sai porque são três mandados de prisão, a falsa identidade que ele deu para o juiz e o furto qualificado que ele cometeu no dia de sua prisão”, afirmou.

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Para o tenente-coronel, a solução para situações como essa é a realização de um trabalho integrado. “Ontem constatamos o indivíduo tentando romper as correntes de um estabelecimento comercial e ele foi preso pela Polícia Militar, mas foi solto em seguida porque ficou caracterizado, segundo entendimento do delegado, apenas o dano. Na semana retrasada, conseguimos evitar que uma pessoa consumasse um delito, já que ela chegou a adentrar o estabelecimento durante a madrugada e a viatura fez a abordagem e perdeu, mas como não se iniciou a execução de furto, também acabou sendo presa por dano e voltou a rua. A parte da policia ela vem fazendo todos os dias independente de solicitação no 190”, explicou.

Segundo Villa, essa é uma situação que gera descontentamento na comunidade. “Se nós prendemos uma pessoa que iniciou um furto, ela não é autuada por furto e sim por dano, aí cabe um termo circunstanciado e ela permanece na rua, isso geram uma sensação de impunidade que acaba acometendo a sociedade de forma geral. É importante que se frise que essa não é uma decisão da Polícia Militar. A Polícia Militar prende a pessoa e faz o encaminhamento”, finalizou.