O homem de 26 anos que morreu no confronto com a Polícia Militar na noite desta terça-feira (9) tinha diversas passagens pelo sistema prisional, inclusive por homicídio. Edson Leite Silva Junior Araújo estava sendo investigado por envolvimento no assassinato do sargento da Polícia Militar, Antônio Marcos Mazzocato, morto em um bar na avenida dos Estudantes, em Ibiporã. O crime aconteceu em maio de 2018 e teve grande repercussão.

Mazzocato tinha 48 anos e era integrante do 5º Batalhão da PM de Londrina. Ele era dono do estabelecimento e morreu na hora. De acordo com a Polícia Civil, Edson e mais outro rapaz, que nunca foi identificado, desceram de um carro e executaram o PM. O veículo era dirigido por outro comparsa, que também já morreu.

De acordo com a denúncia do Ministério Público, Edson executou o sargento Mazzocato para assumir funções em uma organização criminosa. O homicídio teria sido encomendado pelos integrantes dessa quadrilha. O rapaz ficou cerca de um ano e meio preso e teria que depor em 2022 no processo que apura a morte do policial.

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No interrogatório prestado ao delegado na época do fato, que a Tarobá teve acesso, Edson nega participação na execução do sargento. No alvará de soltura, o juiz determinou a liberdade provisória sem o pagamento de fiança. O acusado teria apenas que ir ao Fórum todo mês para justificar as atividades e não manter contato com outros réus. Assista!

Confronto que terminou com a morte de Edson
Edson Leite e um outro homem estavam em um automóvel e não acataram ordem de parada de uma equipe do Choque. Segundo os policiais, a dupla não parou e atirou diversas vezes. O caso aconteceu no quilômetro 165 da BR-369, em Cambé.

A viatura ficou com uma marca de tiro na porta do passageiro, mas nenhum policial se feriu. Edson foi atingido e morreu antes da chegada dos socorristas do Siate e equipe médica do Samu. O motorista conseguiu fugir do local. Foram apreendidos um revólver calibre 38 e mais três quilos de maconha em uma mochila.

Com informações de Rafael Machado