As investigações da Operação Pasteiros, deflagrada nesta quinta-feira (03) pelo Gaeco de Londrina continuam. Segundo o promotor Leandro Antunes, é hora de analisar toda a documentação apreendida nos mandados de busca e apreensão junto a quadrilha suspeita de fraude em licitações.
Ao todo, foram cumpridos 62 mandados de busca e apreensão a residências e empresas de suspeitos de envolvimentos no esquema. As ações ocorreram em 17 municípios (16 do Paraná e um de São Paulo). Entre eles, 11 são da região de Londrina.
“Nessa próxima etapa a gente vai analisar os material apreendido que vai se somar a tudo que a foi produzido na investigações, até então. Os investigados serão ouvidos e na sequência, nós vamos ofertar as denúncias perante o juízo criminal de Ribeirão do Pinhal", explica.
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Mais de 290 pessoas são investigadas. São empresários, funcionários e representantes dessas empresas. O grupo se uniu para fraudar licitações em três estados. Muitas conversas para fechar acordos eram por WhatsApp. Os número superlativos, tornam essa operação, segundo o promotor, uma das maiores de combate à fraude à licitação do Brasil.
"Eles se reuniam antes dos julgamentos dos pregões presenciais e decidiam quem seria o vencedor. Pra isso, dividiam os lotes dos produtos. Quando isso não era possível, as empresas com maior poderio econômico pagavam propina para as empresas menores abandonarem as licitações".