Policial

Jovem alega ter sido espancado por policiais militares no Parigot de Souza

26 jan 2022 às 20:03

Um jovem de 19 anos que se envolveu em um acidente no último domingo (23) contra uma viatura da Polícia Militar alega que foi espancado pelos policiais. Nesta quarta-feira (26) ele realizou exame de corpo de delito e afirmou que além dos ferimentos no rosto, tem marcas nas costas da agressão com o cassetete.

Carlos Eduardo Assalim diz que estava em uma chácara comemorando o aniversário da filha de um amigo e resolveu dar uma volta de moto na rua quando avistou a viatura da PM. “A viatura jogou o carro para cima de mim, eu caí e a moça desceu me dando cacetada. Eu só lembro que cheguei no hospital e estava com a cara toda cortada. Não tem motivo deles fazerem isso comigo, eu não faço nada de errado, não sou nenhum cachorro, tenho um filho de seis meses para cuidar”, disse.

A família do jovem contratou uma advogada e vai entrar na Justiça para apurar o caso. Na versão da polícia, ele estaria empinando a moto, batido contra a viatura e estava sem capacete. Nas redes sociais, Carlos Eduardo tem vídeos empinando a moto, mas afirmou que não estava fazendo isso no domingo e que estava com o equipamento de segurança.

O caso aconteceu na rua Miguel Batista, no conjunto Parigot de Souza. A família de Carlos voltou ao local, mas não encontrou imagens de câmeras de segurança. Após denúncia, a PM manteve a versão de que o motociclista estava sem capacete e garantiu que o caso será apurado.

“A tia desse rapaz está fazendo acusações contra esses policiais militares e dizendo que ele tem um histórico totalmente diferente do que está sendo divulgado, inclusive que ele não tem passagens pela polícia. O que nós podemos provar que não é assim. Em 2020, ele fugiu de uma abordagem policial e sofreu um acidente, ele estava empinando moto e realizando manobras perigosas no Santa Rita. Em 2018, estava com outro rapaz conduzindo moto, com alerta de furto. Ainda em 2018, estava conduzindo moto com fita isolante na placa e a moto também era furtada. Em 2021, estava vendendo cigarros contrabandeados. Essas são algumas passagens que o rapaz tem. E detalhe, ele não possui habilitação. Então está totalmente equivocada as informações que a família está divulgando”, afirmou o tenente Castro.

A partir da denúncia, o tenente explica que o caso será apurado e o comandante da 4ª CIA vai instaurar um procedimento. “Vai ser verificado a responsabilidade desse acidente e o responsável vai arcar com os danos e as custas e todas as demais denúncias vão ser verificadas nesse processo. A gente vai seguir a legalidade”, disse.

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