Policial

Juíza marca depoimento de Manvailer, acusado pela morte da esposa

25 set 2018 às 07:27

A juíza Paola Gonçalves Mancini, da 2ª Vara Criminal de Guarapuava, marcou para o dia 22 de novembro o interrogatório do professor universitário Luis Felipe Manvailer, acusado de agredir e matar a esposa, a advogada Tatiane Spitzner.

O corpo da advogada foi encontrado em 22 de julho dentro do apartamento onde ela morava com o marido, em Guarapuava, na região Central do Paraná. Manvailer foi preso no mesmo dia, a mais de 300 km da cidade. Ele é réu em um processo por feminicídio, cárcere privado e fraude processual.

A juíza também marcou a data dos depoimentos de testemunhas de defesa e acusação para o dia 20 de novembro. Ao todo, serão ouvidas quinze pessoas. Na semana passada Instituto Médico-Legal (IML) divulgou os laudos em que confirmam que Tatiane Spitzner morreu por asfixia mecânica, “causada por esganadura e com sinais de crueldade”.

Laudos periciais preliminares já apontavam, desde o início, que se tratava de uma morte violenta e que Tatiane tinha uma fratura no pescoço, característica de quem sofreu esganadura. De acordo com o diretor do IML, Paulino Pastre, não há dúvidas de que a advogada foi morta antes de ser jogada do 4° andar do prédio.

A advogada tinha diversas marcas no corpo, como arranhões e escoriações, que comprovam que houve luta corporal. Além disso, os peritos que fizeram o exame de necropsia esclareceram que marcas no pescoço, feitas pelo marido de Tatiane Spitzner, foram essenciais para a comprovação de que a morte foi anterior a queda da vítima da sacada do apartamento. Tatiane foi agredida diversas vezes, a maior parte registrada por câmeras instaladas nos corredores, garagem e elevador do prédio. Luis Felipe Manvailer permanece preso na Penitenciária Industrial de Guarapuava.

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