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Justiça liberta rapaz acusado de atropelar e matar Vanessa do Prado

22/07/19 às 18:30 - Escrito por Murilo Pajolla
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A 1ª Vara Criminal de Arapongas determinou nesta segunda-feira (22) que o rapaz de 19 anos acusado de atropelar e matar Vanessa do Prado vá a júri popular. Enquanto isso, segundo a decisão, ele responderá o processo em liberdade, sob a condição de utilizar tornozeleira eletrônica.

Rodrigo Batistoni está preso desde março deste ano. Ele dirigia uma picape na contramão, quando atingiu Vanessa, que havia acabado de sair de uma igreja com o namorado e amigos no bairro Vila Nova em Arapongas. Ela ficou internada até sofrer morte cerebral no Hospital João de Freitas. A vítima tinha 33 anos e deixou três filhos.

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A juíza Raphaella Benetti da Cunha Rios entendeu que o crime deve ser julgado como homicídio com dolo eventual, quando se assume o risco de matar. Segundo as investigações, ele dirigia perigosamente e confessou ter ingerido bebida alcoólica antes do atropelamento.

Para ela, no entanto, o acusado pode aguardar o julgamento fora da cadeia, já que não há risco de que ele interfira nas provas do processo, que já foram todas produzidas.

“(...) Repercussão midiática” não é critério de fixação de regime inicial de pena, havendo balizas LEGAIS, que devem ser seguidas pelo magistrado, que não pode escapar da lei tal qual está posta, seja considerada injusta ou não”, justificou a magistrada na decisão. 

O advogado de Batistoni, Fernando Ivorlei Moreira, afirmou que pretende recorrer da sentença ao Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR). Ele argumenta que o caso deve ser julgado como homicídio culposo, quando não há intenção de matar, o que impossibilitaria que o crime fosse à júri popular.

"Decisão cruel" 

O namorado de Vanessa, Daniel Machado, divulgou uma nota em que classifica a decisão de libertar Batistoni como "cruel" e relembrou a dor da família de Vanessa. Confira o texto na íntegra:

Respeito em absoluto a sentença proferida pela autoridade em questão, porém, em minha opinião, é uma sentença que não condiz com a gravidade do ocorrido dando sensação de impunidade e mau exemplo àqueles que são displicentes com as leis. Ainda, é uma decisão cruel onde a família está condicionada à prisão da dor da perda irreparável da vida de um ente querido enquanto o assassino goza de liberdade por meio de brechas de um sistema judiciário falho e ineficiente. O mesmo também não apresentava risco à sociedade quando dirigia de maneira imprudente que vitimou uma mãe de três filhos menores. Aguardamos a justiça - de verdade - ser feita. E contamos com a oração de todos. Daniel Machado.

Com TV Tarobá 

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