A justiça de Bela Vista do Paraíso manteve preso o vigia de uma empresa particular, Durval Messias dos Santos Neto. Ele é suspeito de matar o vigia Luís Antônio Ferracin, de 58 anos na madrugada de sexta-feira (03). Durante as investigação, Durval teria confessado o crime e entregado a arma usada no homicídio. Além disso, os depoimentos de outras 11 pessoas também foram levados em conta.
A decisão de converter a prisão em flagrante em preventiva, por tempo indeterminado, foi do juiz Helder José Anunziato.
Segundo as investigações, o crime teria acontecido por conta de uma “disputa de território” entre a empresa de vigilância em que Durval trabalha e a vítima, que era vigilante autônomo.
O suspeito de assassinato, que é conhecido como ‘Léo’, alegou que a vítima teria feito “ameaças de morte em uma discussão ocorrida entre ambos, pois teria tentado entrar no setor dele, inclusive lhe apontando uma arma de fogo”. Durval teria tentado conversar com a vítima, mas “esta fez um movimento de sacar a arma, tendo então o interrogado desferido dois tiros nele”.
Santos Neto não possui antecedentes criminais, mas mesmo assim, segundo o juiz a decretação da prisão é justificada. “O modus operandi utilizado para a prática do crime revela a periculosidade do agente, além da gravidade concreta do delito, o qual possui sanção de seis a vinte anos, conforme previsão do artigo 121, do Código Penal. Assim, só o fato de não possuir antecedentes não é suficiente para afastar a necessidade da decretação de sua prisão preventiva”, alega no documento.
A audiência de custódia está marcada para esta segunda-feira (06). É ela que vai determinar se ele continua preso ou é colocado em liberdade.
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