A justiça negou, mais uma vez, o pedido de liberdade provisória do jovem que atropelou e causou a morte de Vanessa do Prado Alves Machado, de 33 anos, em março, em Arapongas.
Os advogados de Rodrigo Batistoni, de 19 anos, alegaram que ele estaria com depressão. Mas o pedido não convenceu a juíza Raphaella da Cunha Rios. Na decisão de manter o atropelador preso, a magistrada reafirma que trata-se de um crime grave e que, por isso, a liberdade não seria concedida. No entanto, ela determinou que ele passe por uma avaliação médica. Em março, a defesa havia feito o primeiro pedido que também foi negado.
O caso aconteceu na noite de 3 março, domingo de carnaval, Vanessa e o namorado saíam de um evento em uma igreja. Ela foi atropelada pouco tempo antes de entrar no carro para voltar pra casa. Segundo testemunhas, o jovem estava dirigindo na contramão e teria ingerido bebida alcoólica antes de dirigir. Batistoni fugiu e não prestou socorro. O jovem foi denunciado por homicídio com dolo eventual. Além disso, segundo as investigações, ele ainda teria tentado ocultar provas e despistar a polícia com informações falsas.
Leia mais:
Cinco homens são mortos em confronto com a Polícia Militar em Cascavel
Polícia Civil cumpre mandado de prisão por homicídio no bairro Santa Felicidade
PRF apreende quase 50 quilos de cocaína com casal no Paraná
Jovem é morto a tiros no meio da rua no Sanga Funda
Vanessa chegou a ser socorrida e encaminhada ao hospital, mas teve a morte cerebral três dias após o acidente. A família decidiu doar os órgãos.
Rodrigo está preso desde o dia 8 de março, quando foi decretada a prisão preventiva. O jovem de 19 anos foi encontrado na casa de um irmão.
LEIA MAIS: