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Laudo do IML aponta que morte de Eduarda foi por esganadura

30/04/19 às 09:22 - Escrito por Ticianna Mujalli
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O laudo divulgado pelo Instituto Médico Legal (IML) aponta que a menina de Rolândia, Eduarda Shigematsu, de 11 anos, foi morta por asfixia mecânica por esganadura, quando a pressão no pescoço é feita com as mãos. Segundo o documento, a garota apresentada ainda que algumas vértebras do pescoço foram quebradas por movimento rotação da cabeça.

Eduarda havia desaparecido em 24 de abril, após voltar da escola. Familiares chegaram a comunicar o sumiço da garota à Polícia Civil. Mas após uma denúncia, os policias encontraram o corpo dela enterrado na garagem de uma casa no último domingo (28). O imóvel pertence à família do pai de Eduarda, Ricardo Seidi. Ele foi preso em flagrante e a Polícia Civil fez nesta segunda-feira (29) o pedido de prisão temporária. Ele chegou a publicar um pedido de ajuda nas redes sociais para ajudar na localização da garota. Ricardo Seidi foi ouvido e segundo o delegado Ricardo Jorge, ele confessou ter enterrado o corpo, mas negou ter matado Eduarda.

Segundo o laudo do IML a hora estimada da morte teria sido às 20h do dia 24, mesmo dia em que desapareceu. Mas o horário é estimado, já que o corpo estava em avançado estado de decomposição. Mas o horário é diferente do estimado pelas investigações.

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Imagens de câmeras de vigilância ajudaram a polícia na investigações. Segundo o delegado, é possível ver que a menina chegou em casa 11h50 do dia 24 de abril e depois não é possível ver a garota saindo do local. “O pai sai por volta das 13h30 da casa com o carro. Pouco tempo depois, ele estaciona o veículo na residência onde o corpo foi encontrado. Ele confessou a ocultação do cadáver, mas não confessou o homicídio”, conta o delegado.

A suspeita da PC é que ela tenha sido morta ainda no dia do desaparecimento, entre 12h e 13h.

Eduarda foi enterrada na manhã desta segunda-feira (29), no cemitério de Rolândia. Muitos parentes e amigos acompanharam a despedida. A avó dela, Tereza Shigematsu, chorou e fez um desabafo, pedindo que a neta perdoasse o pai. A polícia não descarta que ela soubesse que a garota já estava morta e mesmo assim notificou o desaparecimento.

As investigações continuam já que ainda não é possível dizer quais foram as causas do crime.

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