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Londrina já registra 4 latrocínios no ano; relembre os casos

22/09/18 às 19:59 - Escrito por Redação Tarobá News
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Londrina já registrou este anos quatro casos de latrocínio. O crime, que é caracterizado como roubo seguido de morte, é considerado hediondo e portanto é inafiançável. A pena de reclusão pode chegar a 30 anos. Para as famílias que perderam parentes, a busca é por justiça.

O crime que aconteceu no dia 26 de fevereiro mudou pra sempre a vida do seu Flavio. O filho dele, que era motorista de Uber foi mais uma vítima da violência. Flavio Martins de 23 anos foi encontrado morto em uma estrada de terra perto da avenida Saul Elkind, região norte de Londrina. O pai tinha medo da profissão do filho.

Um maior e um adolescente pediram uma corrida pelo aplicativo. Quando Flávio chegou, foi anunciado o assalto. Segundo as investigações, ao ser amarrado, Flávio reagiu, foi baleado na cabeça e morreu no hospital. Os autores foram presos no dia seguinte e respondem por latrocínio. A audiência está marcada para a próxima quarta-feira.

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Segundo levantamento da Policia Civil, dos quatro casos de latrocínio esse ano em Londrina, três já foram esclarecidos. O primeiro caso foi do subtenente Ernani Euzébio Silva, no dia 18 de janeiro. Ele foi tentar evitar um assalto de um vizinho, trocou tiros com bandidos, mas foi atingido por três disparos e morreu. Quatro suspeitos foram presos e o caso resolvido.

Segundo o superintendente da Polícia Civil, Márcio Ilkiu, as primeiras 48 horas após o crime são cruciais para a investigação. Desde 2009, todos os casos foram concluídos, uma média de 8 latrocínios ao ano.

O caso mais recente aconteceu na noite de quarta-feira. O empresário Rafael Francisco Martins, de 48 anos, saía de carro do condomínio onde morava, na zona sul, quando foi abordado. Ele levou um tiro na cabeça quando tentava tirar o cinto de segurança. Os bandidos fugiram sem levar nada. Duas pessoas foram presas e duas estão foragidas, entre elas um menor.

Imagens de câmeras de vigilância podem ajudar a esclarecer a participação de cada um na ação. A polícia está analisando o material e também deve ouvir testemunhas.

(Reportagem: Ticanna Mujalli)

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