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Menino espancado por pais adotivos continua internado

10/12/19 às 11:33 - Escrito por Redação Tarobá News
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O último boletim médico divulgado pelo Hospital Evangélico de Londrina aponta que o estado de saúde da criança de 8 anos que foi espancada pelos pais adotivos é estável. O quadro de saúde evoluiu um pouco de desta segunda-feira (09) para esta terça-feira (10), mas o menino permanece em estado grave e internado na Unidade de Terapia Intensiva, UTI. O estado ainda inspira cuidados. 

A criança, que teve o nome preservado, foi levada ao Hospital Evangélico na noite do último domingo (08) pelos próprios pais. Ela deu entrada no Pronto Socorro cheia de hematomas, o que levantou suspeita de agressão por parte do médico e dos enfermeiros que acionaram o Conselho Tutelar.

A equipe da TV Tarobá esteve no endereço da família e conversou com um integrante da família que preferiu o anonimato. A pessoa apenas pediu solidariedade, que a imprensa tenha cuidado com o que é divulgado e também para que seja evitado o sensacionalismo. 

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Segundo o Boletim de Ocorrências, na hora em que a criança foi internada, “apresentava marcas severas de agressão física, com indícios de tortura”. Ao ver o estado da criança, adotada há pouco tempo pelo casal, com suspeita de espancamento, a conselheira tutelar chamou a Polícia Militar. O casal foi preso em flagrante.

Na audiência de custódia, da tarde desta segunda-feira (9), eles tiveram a prisão preventiva decretada e podem responder por homicídio qualificado. A mulher de 23 anos foi encaminhada ao 3º Distrito Policial e o homem de 29 anos para o 4º DP. 

O advogado de defesa dos pais da criança Mário César de Carvalho Pinto, afirmou que deve entrar com pedido de revogação da prisão, "Nós entendemos que houve um exagero, mas discordamos da tentativa de homicídio alegada pela Polícia Civil".

Durante a audiência, os acusados declararam que não tiveram nenhuma intenção de machucar o filho. "O menino se debateu e por isso se machucou com gravidade, a intenção deles não era torturar o filho, foi um acidente", garante a defesa. A prisão preventiva tem duração inicial de 90 dias, mas pode ser prorrogada por tempo indeterminado.

O caso deve ser encaminhado ao Nucria de Londrina, Núcleo de Proteção a Criança e o adolescente Vítimas de Crime para dar andamento às investigações. 

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