Policial

Morte de psicóloga foi premeditada e contou com tortura

06 nov 2019 às 10:22

A Polícia Civil prendeu na noite desta terça-feira (5) outro envolvido na morte da psicóloga Micheli Kobelnik registrada em Ivaí, município na região dos Campos Gerais. O novo preso foi identificado até o momento apenas como Wesley e foi preso na região de Uvaranas - ele teria auxiliado Andre Luis Perrinchelli Cavalheiro, ex-companheiro da vítima, a executar o crime. Wesley deverá ser apresentado na 13ª Subdivisão Policial ainda na manhã desta quarta-feira (6).

Segundo o delegado Luiz Gustavo Timossi, responsável pelas investigações, Wesley confessou a participação no crime que foi premeditado e contou com tortura contra a vítima. Timossi explicou que, já no começo das investigações, a Polícia desconfiava da participação de uma terceira pessoa. As diligências levaram a Wesley que foi detido após ter a prisão temporária autorizada pela Justiça.

De acordo com o delegado, Wesley teria sido contratado uma semana antes do crime por R$ 1,5 mil para participar do assassinato. “A Justiça decretou a prisão temporária dele e ele [Wesley] acabou confessando a participação no crime”, contou. Luiz Gustavo explicou que Wesley estava na casa antes do crime e ‘aguardava’ o sinal de Andre para entrar na residência e participar do assassinato.

“Apuramos que a vítima foi amarrada e torturada com ácido, inclusive na frente da própria filha do casal enquanto implorava para que eles [Andre e Wesley] parassem”, explicou o delegado. Logo após o assassinato, Andre e Wesley fugiram de Ivaí para Ponta Grossa, deixando a criança na casa de uma tia do casal e seguindo, em um carro de aplicativo, para a região de Uvaranas - Andre foi encontrado morto em um hotel do bairro após cometer suicídio. 

Recompensa financeira

Wesley teria recebido efetivamente R$ 1,2 mil por participar da morte de Micheli - ele teria conhecido Andre há cerca de três anos quando trabalhou para o ex-companheiro de Micheli. “Ele [Wesley] deve ser indiciado por homicídio triplamente qualificado, levando em conta o feminicídio, a promessa de recompensa e a tortura da vítima”, contou Luiz Gustavo. Segundo o delegado, Wesley não tem passagens pela polícia. 


Fonte: Portal aRede

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