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MP denuncia ex-prefeito de Paranaguá e mais 10 por fraude em licitação do transporte

29/08/17 às 00:32 - Escrito por Da Redação
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O Ministério Público do Paraná (MP) denunciou nesta segunda-feira (28) o ex-prefeito de Paranaguá, José Baka Filho (PDT), e outras 10 pessoas por fraude na licitação de concessão do transporte coletivo de Paranaguá. Entre os denunciados estão o ex-secretário municipal de assuntos jurídicos de Paranaguá e a ex-procuradora-geral do município.

De acordo com o MP, o grupo teria atuado para direcionar a licitação que beneficiou a empresa que operava a rede de ônibus urbano. O esquema teria resultado em um contrato de 180 milhões de reais. Os promotores pediram o bloqueio de 9 milhões de contas dos denunciados, valor que seria equivalente ao lucro obtido com a operação criminosa.

Entre os outros denunciados, estão pessoas ligadas a um escritório de advocacia e sócios de empresas de engenharia. Eles seriam responsáveis por maquiar o direcionamento da licitação e responderão na Justiça pelos crimes de usurpação de função pública e lavagem de dinheiro. Os nomes não foram divulgados. 

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A reportagem do TarobáNews entrou em contato com e ex-prefeito de Paranaguá, mas até a publicação dessa matéria não obteve resposta. 

O outro lado

Em nota, José Baka Filho afirmou que a licitação ocorrida em 2007 foi acompanhada de perto pela sociedade civil e pelo Ministério Público e não sofreu, na época, questionamentos judiciais, extra-judiciais ou do Tribunal de Contas. 

"Como sempre, não nos furtaremos a prestar todos os esclarecimentos, confiando na justiça para que esse tipo de calúnia seja definitivamente afastado da nossa trajetória", escreveu o ex-prefeito. 

A Operação

A operação Riquixá foi deflagrada em junho de 2016 e investiga fraudes em licitações do transporte coletivo nas cidades de Guarapuava, Foz do Iguaçu, Maringá, Ponta Grossa e Curitiba, além de municípios de Santa Catarina, São Paulo e no Distrito Federal.

As investigações sobre Paranaguá, que fundamentaram as denúncias mais recentes, partiram de um acordo de colaboração premiada formalizado por um dos advogados denunciados da 1ª Fase da Operação.

(Com assessoria)

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