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Mulher cai em golpe e tem nome usado para financiar R$ 75 mil em Londrina

18/08/22 às 20:12 - Escrito por Redação Tarobá News
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Uma mulher ficou com uma dívida de R$75 mil depois que golpistas conseguiram aprovar um financiamento bancário no nome dela. A vítima é artesã e recebeu uma falsa encomenda em casa, na qual realizou um reconhecimento facial na hora de confirmar a entrega. A partir disso, o financiamento foi aprovado sem que ela tivesse conhecimento.


Segundo a vítima, que não quis se identificar, uma pessoa entrou em contato com ela por mensagem no celular alegando que duas tentativas de entrega foram feitas e pedindo para agendar uma nova. “No momento em que recebi, ele pediu para dar baixa através de reconhecimento facial. Eu achei estranho, mas ele falou que era o trabalho dele e que complicaria para ele, então fui solícita e fiz o reconhecimento. Com ele ainda na calçada, eu abri a embalagem e vi que estava sem remetente, sem a etiqueta que normalmente recebo. Ele falou que não sabia de nada, disse para eu falar com a transportadora e foi embora”, explicou.


A mulher achou tudo muito suspeito e ligou para o telefone da transportadora que estava no pacote, mas não existia. Por conta disso, ela entrou em contato com a empresa local que sempre realiza as entregas para ela, e disseram que ela seria a terceira pessoa a relatar o ocorrido.

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“Lembrei que durante a manhã eu recebi duas ligações de um banco pedindo para eu confirmar a liberação de um financiamento. Eu fui bem categórica e disse que não pedi, ai recebi uma segunda ligação e neguei qualquer pedido. Entrei em contato com o banco para verificar se existia algo no meu CPF. Eu descobri que existia, que uma terceira tentativa foi aprovada via reconhecimento facial. A partir disso que começou todo o transtorno”, disse a vítima.


A mulher registrou o boletim de ocorrência e, segundo o delegado Edgard Soriani, o criminoso já tinha informações privilegiadas da vítima antes de ir até a casa dela. “Deveria ter os dados dela no sistema para chegar no local e só fazer o reconhecimento. Não tem como salvar para fazer posteriormente, então ele já tinha tudo em mãos, o que demanda uma engenharia muito grande”, afirmou.

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