Policial

Mulher que atropelou e matou porteiro vai a júri popular

09 dez 2019 às 11:52

A juíza substituta Deborah Penna, da 1ª Vara Criminal de Londrina, decidiu que a administradora Luciana Siqueira, vai à júri popular. Ela é acusada de atropelar e matar o porteiro Júlio Cesar Fontana, no dia 15 de agosto do ano passado.

A decisão da juíza é deste domingo (08), mas foi divulgada nesta segunda-feira (09). No decorrer do processo, em audiências de instrução e julgamento, foram ouvidas quatro testemunhas arroladas pelo Ministério Público e outras três pela defesa.

Para a juíza, a ré estava “consciente da ilicitude e reprovabilidade de sua conduta, assumindo o risco de produzir o resultado morte, transitou em alta velocidade com seu veículo, pela BR-369, KM 156, próximo ao Parque de Exposições Ney Braga, com a capacidade psicomotora alterada em razão da influência do álcool, e, ao avançar o

sinal vermelho, colidiu com a motocicleta conduzida pela vítima Júlio César Fontana, causando os ferimentos que foram causa de sua morte”.

Além disso, em depoimento apontaram que “que mesmo diante do acidente e do óbito da vítima, a acusada estava preocupada em saber como estava seu cabelo”.

No dia do acidente, Luciana o teste do bafômetro que constatou a embriaguez. Ela chegou a ser hospitalizada e foi autorizada a responder em liberdade após pagamento de fiança de pouco mais de R$ 3000. Na audiência, Luciana não quis falar. Ela foi acusada de homicídio doloso.  

Para a defesa, não há provas suficientes de homicídio doloso, que o estado alterado de consciência seria resultado do uso de medicamentos controlados, sem a intenção de causar o acidente que resultou na morte do porteiro. A defesa ainda pode recorrer e disse que ainda não teve acesso à decisão e por isso não quis se pronunciar sobre o caso.

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