O novo delegado-chefe de Londrina, Amarantino Ribeiro Gonçalves Neto, vai falar pela primeira vez após assumir o cargo nesta terça-feira (20). A assessoria de comunicação da Polícia Civil agendou uma coletiva de imprensa para às 10 horas. A troca no comando da 10ª Subdivisão Policial de Londrina foi confirmada há 17 dias, quando o delegado Osmir Ferreira Neves Júnior deixou a unidade.
Ribeiro já conheceu a estrutura oficialmente na cidade. Ele tem 21 anos de carreira policial, sendo que atuou dez anos como investigador no Estado de Goiás, cinco ocupou a carreira de delegado em Minas Gerais e está há seis no cargo de delegado no Paraná. Durante o período no Paraná já atuou na Escola Superior da PCPR, chefiou a delegacia situada em Cândido Abreu, a subdivisão policial em Telêmaco Borba e agora inicia os trabalhos em Londrina.
Mudança aconteceu um dia depois de operação
Cinco policiais civis foram alvos de uma operação da Polícia Civil e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) em Londrina, horas antes da mudança no cargo de delegado-chefe. Osmir Ferreira não foi alvo das investigações.
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Os investigados são suspeitos de cobrar propina de advogados e investigados por crimes cometidos em 2017 e 2018. Todos foram afastados das funções, mas continuam recebendo salários. Eles também são investigados por ficarem com objetos apreendidos na casa de um deles.
Sindicato apresenta problemas
Eli Almeida de Souza, presidente do Sindipol (Sindicato dos Policiais Civis de Londrina e Região), conversou com a reportagem da Tarobá logo após a troca no comando da instituição. Ele apontou diveross problemas que serão enfrentados por Ribeiro como funções acumuladas por profissionais e o escândalo de possíveis propinas cobradas por policias.