O Ministério Público do Paraná (MP-PR) apresentou, nesta segunda-feira (24), as razões de apelação sobre o recurso contra a absolvição de Luís Felipe Manvailer do crime de cárcere privado. O réu é acusado da morte da advogada Tatiane Spitzner, em julho do ano passado, em Guarapuava, na região central do Paraná.
Para os promotores do MP, as imagens colhidas pelo sistema de segurança do prédio onde o casal morava são suficientes para provar que Manvailer cometeu o crime de cárcere privado.
“Manvailer impediu, mediante violência, que a ofendida se afastasse dele, por pelo menos três vezes, situação essa que perdurou por cerca de dezenove minutos, impedindo-a de deixar a garagem do edifício quando esta tentava fugir, constrangendo-a a permanecer dentro do elevador e a ingressar no apartamento em que residiam, mediante atos de violência física, restringindo assim a sua liberdade de locomoção, conforme as filmagens do circuito interno de câmeras do edifício”, diz o documento.
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No último dia 17 de maio, a juíza Paola Gonçalves Mancini de Lima, da Comarca de Guarapuava, determinou que Manvailer vá a júri popular pelos crimes de homicídio qualificado e fraude processual. Porém, ela absolveu o réu pelo crime de cárcere privado, mas manteve sua prisão preventiva. Ele segue detido na Penitenciária Industrial de Guarapuava.