Londrina
Cascavel
  • Londrina
  • Cascavel

Para preservar testemunhas, MP-PR se posiciona contra liberdade de Juninho Riqueza

05/12/19 às 19:29 - Escrito por Redação Tarobá News
siga o Tarobá News no Google News!

Com objetivo de preservar as testemunhas do Caso Daniel, o Ministério Público do Paraná (MP-PR) se posicionou contra a liberdade de Edison Brittes Junior. No posicionamento, protocolado nesta quinta-feira (5), o promotor Marco Aurélio Oliveira São Leão diz que é necessário garantir que as testemunhas continuem colaborando com a Justiça. Na segunda-feira (2), a defesa afirmou que o momento é “oportuno” para a conversão da prisão de Juninho.

Edison Brittes é réu confesso pela morte do Daniel Corrêa Freitas. Ele responde por homicídio qualificado pelo motivo torpe, meio cruel e outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa, ocultação de cadáver, fraude processual, corrupção de adolescente e coações no curso do processo.

É justamente com relação às coações no curso do processo que o MP-PR se posiciona. “Recorde-se que a vulnerabilidade das testemunhas e ora vítimas, facilmente identificáveis e localizáveis pelo requerente é acentuada, devendo ser assegurada as condições necessárias para que aquelas possam novamente colaborar com a Justiça ao comparecerem no Tribunal do Júri para declinarem a versão real dos fatos”, alega o promotor São Leão.

Leia mais:

Imagem de destaque
POLICIAL

Polícia Civil cumpre mandado de prisão por homicídio no bairro Santa Felicidade

Imagem de destaque
MAUÁ DA SERRA

PRF apreende quase 50 quilos de cocaína com casal no Paraná

Imagem de destaque
VIOLÊNCIA

Jovem é morto a tiros no meio da rua no Sanga Funda

Imagem de destaque
VIOLÊNCIA

Imagens flagram homem sendo assassinado após briga entre vizinhos em Santa Tereza do Oeste

Para o advogado Claudio Dalledone, porém, Brittes já preenche os requisitos para responder ao processo em liberdade. “Pode ser o monitoramento eletrônico dele, pode ser a restrição total de saída de casa, uma vez que o processo está maduro para isso. Ele preenche requisitos objetivos e subjetivos para responder em liberdade e enxergamos que esse é o momento”, explicou.

Caso o pedido seja negado pela juíza Luciani Regina Martins de Paula, Dalledone promete recorrer ao Tribunal de Justiça do Paraná para que Brittes ganhe o direito de responder ao processo em liberdade, assim como os demais réus do caso.

Denúncia

Segundo a denúncia do Ministério Público do Paraná (MP-PR), Daniel participava das comemorações de aniversário da filha de Edison, Allana Brittes, que havia completado 18 anos. Após passar a noite em uma casa noturna do bairro Batel, Daniel foi convidado para um ‘after’ na casa da família Brittes, onde o crime aconteceu.

Edison Brittes confessa a morte de Daniel e afirma que tomou a medida extrema após encontrar Daniel na cama com Cristiana. O jogador então foi brutalmente espancado e levado no porta-malas de um Veloster até a Colônia Mergulhão, onde foi morto com um corte no pescoço e o pênis decepado.

Edison, Cristiana Brittes e Allana foram apontados como principais responsáveis pelo crime, com David William Vollero Silva, Eduardo Henrique Ribeiro da Silva, Ygor King e Evellyn Perusso sendo posteriormente indiciados e denunciados por envolvimento na morte.

Atualmente, o processo aguarda a decisão de pronúncia, que pode levar os sete réus a júri popular, mas por diferentes crimes.

Com informações: BandaB

© Copyright 2023 Grupo Tarobá