A situação da estrutura precária em que os presos vivem após a rebelião da PEC (Penitenciária Estadual de Cascavel) se confirmou com a entrada do juiz da Vara de Execuções Penais, Paulo Damas, do presidente da OAB, dr. Charles Daniel Duvoisin e também de representantes do Direitos Humanos e Ministério Público, na tarde de hoje (20).

Conforme o presidente da OAB a situação mais emergente é o espaço fisico que é muito pequeno para os cerca de 700 presos que permanecem no local. Eles estão alojados em três galerias, sendo que duas delas o espaço não comporta o número de presos.

De acordo com ele, em conversa com o diretor da PEC uma das soluções seria o término da reforma e a transferência dos presos para outras alas. Mas a OAB ainda deve interferir para que essa reforma seja agilizada ou então a transferência para outras penitenciárias ocorra.

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Além do espaço apertado, os presos estão apenas de cueca e não tiveram acesso a colchões ou cobertores pelo que foi visualizado na visita. Há também apenas uma mangueira para que todos possam tomar banho.

De acordo com Charles não foi visualizado detentos feridos e a direção ainda garantiu que eles estão recebendo medicamentos e atendimento médico na PIC (Penitenciária Industrial de Cascavel).

A OAB deve agora encaminhar um ofício a autoridades solicitando a transferência. Quanto a destruição, a entidade ainda afirma que o dinheiro disponibilizado pelo Estado é insuficiente para toda reforma.