A Polícia Civil do Paraná promoveu na sexta-feira (14) a primeira edição do Curso de Orientação à Imprensa em Áreas de Conflito Armado, em Curitiba. Noções básicas sobre procedimentos policiais em locais de crime, atendimento pré-hospitalar de combate e instrução de tiro foram algumas das disciplinas ministradas no treinamento, que reuniu 20 jornalistas de veículos de comunicação paranaenses.
Para muitos profissionais foi uma oportunidade para conhecer e experimentar, pela primeira vez, o uso legal de arma de fogo.
POLÍTICA DE COMUNICAÇÃO - Voltado a profissionais do jornalismo estadual, o curso integra a nova política de comunicação que a Polícia Civil implementa para aproximar o público externo da atividade policial. O treinamento iniciou pela manhã na ESPC e continuou à tarde no Centro de Operações Policiais Especiais (Cope). Foram 12 horas de instruções, que envolveu ainda as disciplinas de procedimentos de detenção e controle, demonstração de armas, munições e equipamentos utilizados em operações.
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O delegado-geral Silvio Jacob Rockembach destaca que o curso tem papel fundamental no serviço prestado à sociedade. “A Polícia Civil e a imprensa trabalham com o mesmo objetivo, que é buscar a verdade. Então, o objetivo desse curso é garantir que os profissionais de imprensa possam exercer suas atividades com segurança. A Polícia está passando noções básicas para que eles saibam como se proteger durante os trabalhos de cobertura de operações policiais”, disse Rockembach.
O delegado-chefe do Cope, Rodrigo Brown de Oliveira, lembra que os repórteres muitas vezes são os primeiros a chegar no local de crime, já que fazem plantões noturnos para os veículos de comunicação e, por isso, oferecer treinamento é importante. “Queremos com esse curso que eles tenham experiência com situações de risco, armamento, explosivo e estejam mais preparados para atuar em situações de risco. A Polícia Civil tem como prestação de serviço a segurança e os jornalistas são o caminho que temos para chegar até à sociedade. Além disso, o curso traz mais sensibilidade para os jornalistas reportarem a notícia para a sociedade”, explicou.
Delegado-chefe da ESPC, Luiz Alberto Cartaxo, afirma que o propósito de aproximar o trabalho da imprensa ao da polícia foi atingido com qualidade durante o curso. “Sabemos que sempre que houver intervenção policial a imprensa estará cobrindo, então, quanto mais profissional e respeitosa for essa relação, mais teremos a apuração da verdade na investigação policial e na cobertura jornalística de crimes no Estado”, disse.
AEN