A Polícia Civil prendeu mais duas pessoas suspeitas de participar da morte do advogado criminalista Leonardo Ivankio Sudul.
O corpo dele foi encontrado dentro de um carro incendiado no bairro Uberaba, em Curitiba, no início de novembro.
Foram detidos um homem, de 22 anos, e uma mulher, de 20, que já foi solta por determinação da Justiça. “Ele já havia se apresentado desde o momento em que os três primeiros suspeitos foram presos em Florianópolis. Ele se apresentou dizendo que cometeu o crime sozinho, mas nós temos provas de que outras pessoas participaram”, afirmou o delegado da Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), Cassio Conceição.
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A mulher é suspeita de esconder uma metralhadora que pertencia ao terceiro suspeito do crime, que foi preso no final de novembro. Outras três pessoas estão detidas.
O rapaz foi encontrado no bairro Parolin e confessou a participação no crime. Em depoimento, ele afirmou que recebia ameaças contra ele e a família. “Disse que o ameaçavam para matar o advogado, se não, ele seria morto ou sofreria. Afirmou que seria uma voz de homem e que as ameaças duraram 30 dias. Não acreditamos nisso, ninguém mata um terceiro por isso”, disse o delegado. “Sabemos o histórico criminoso dele, é uma pessoa temida no bairro em que mora”, complementou.
Para a polícia, o crime está relacionado ao patrocínio do advogado com os quatro suspeitos, que eram clientes. É investigado a possibilidade de a morte da vítima ser devido a extorsão de Policiais Militares. Ele teria CD’s com provas da extorsão, que, segundo o delegado, foram entregues ao Ministério Público.
O caso
O crime aconteceu no dia 6 de novembro, no bairro Parolin. Os suspeitos – Kleverson Hilhian da Silva Prestes, Nixon dos Santos Benites e Leandro Cubas Lima – eram clientes da vítima e armaram uma emboscada para cometer o crime.
Conforme o que foi apurado pela equipe policial, o trio matou o advogado dentro de seu carro com disparos de arma de fogo. Na sequência, levou o veículo e o corpo até o bairro Uberaba, onde deixaram embaixo de uma ponte. Após 40 minutos, os suspeitos retornaram ao local e atearam fogo no veículo.
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