Policial

Polícia Civil procura autores de dois homicídios na zona leste de Londrina

10 fev 2023 às 15:08

A Delegacia de Homicídios (DH) de Londrina participou, em conjunto com o Denarc (Divisão Estadual de Narcóticos), de uma operação para cumprir 14 mandados de busca e apreensão e 12 de prisão na zona leste e zona norte de Londrina. A delegacia buscava reunir elementos que pudessem indiciar os suspeitos da morte de Dario Infantino, em 29 de setembro de 2022, que era ligado ao tráfico de drogas e teria “traído” a confiança dos chefes.


“Ocorre que durante essas investigações, nossos alvos coincidiram com quatro alvos da Denarc, então para que a nossa operação não atrapalhasse a operação da Denarc, nós fizemos na mesma data”, explicou o delegado João Reis.


De acordo com o delegado, Dario teria sido morto por furtar drogas de traficantes. “Nós verificamos que a morte dele ocorreu porque ele era viciado em drogas e quando a Polícia Militar e a Guarda Municipal passavam com a viatura pelo bairro, ele avisava o traficante da chegada. Com isso, esse pessoal jogava a droga no mato para escapar da abordagem. Só que ele observava onde o pessoal jogava a droga e furtava para fazer o uso. Por isso que ele foi assassinado”, disse Reis.


Dentro da operação, a expectativa da Delegacia de Homicídios era de que um rapaz de apelido "Urutu" fosse encontrado. Ele é um dos principais suspeitos da morte de Dario e também da morte de Bruna Cordeiro, em março de 2022. Neste último caso, o corpo de da vítima ainda não foi encontrado.


“O Urutu é quem tá com mandado de prisão em razão da morte da Bruna Cordeiro, que foi assassinada e enterrada. Ocorre que após a morte da Bruna, ele ficou empenhado em dar uma satisfação para tentar limpar a barra dele. Então é um dos motivos dele ser suspeito da morte do Dario. Ele teria assassinado o Dario para poder limpar a barra dele com os demais traficantes, porque sempre tem movimentação no bairro em razão daquela morte”, afirmou o delegado.


Na operação da DH, uma arma foi apreendida. Ela teria registro e, por conta disso, o dono não foi preso. Ainda assim, ele terá que se explicar à Polícia Civil. “A arma tem registro, mas nós vamos fazer um confronto balístico para saber se foi utilizada no crime, apesar de o calibre não ser o mesmo, pode ter sido realizada uma adaptação”, disse Reis.

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