Policial

Preso motorista de aplicativo suspeito de estupro

18 fev 2019 às 12:14

A Policia Civil prendeu na manhã desta segunda-feira (18) um motorista de aplicativo suspeito de estuprar uma mulher no dia 3 de fevereiro. O caso é acompanhado pela Delegacia da Mulher.

Segundo a delegada Carla Gomes de Melo, a vítima compareceu à delegacia no dia seguinte ao crime. A mulher contou que foi violentada por Ricardo Valenco da Silva durante uma corrida. Ela estava embriagada e o homem teria se aproveitado da situação. A moça forneceu todos as informações sobre o motorista, que ainda teria entrado em contato com a vítima por mensagens de celular no dia seguinte.

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Exames do Instituto Médico Legal (IML) confirmaram o abuso sexual. A moça também foi atendida na Maternidade da cidade. A empresa Uber também colaborou com informações.

Nas investigações foram ouvidas testemunhas e analisadas imagens de câmeras de segurança. Durante depoimento, o motorista negou o abuso e disse que só fala na presença de um juiz.

A delegada não descarta que outras vítimas possam reconhecer o suspeito. 

O que diz a Uber 

Em nota, a Uber afirmou que lamenta o "crime terrível" e defendeu que as mulheres tenham "o direito de ir e vir da maneira que quiserem" em um "ambiente seguro". Confira a nota na íntegra:

"A Uber lamenta o crime terrível que foi cometido. A empresa colaborou com a autoridade policial e segue à disposição no curso da investigação ou de processos judiciais, nos termos da lei.

A empresa não tolera nenhum comportamento criminoso. A Uber repudia qualquer tipo de comportamento abusivo contra mulheres e acredita na importância de combater, coibir e denunciar casos de assédio e violência. Nenhuma viagem com a plataforma é anônima e todas são registradas por GPS. Isso permite que, em caso de necessidade, nossa equipe especializada possa dar suporte às autoridades, sabendo quem foi o motorista parceiro e o usuário, seus históricos e qual o trajeto realizado, além de acionar seguro que cobre despesas médicas em caso de incidentes.

É importante esclarecer que todos os motoristas parceiros cadastrados na Uber passam por uma checagem de antecedentes criminais realizada por empresa especializada que, a partir dos documentos fornecidos para cadastramento na plataforma, consulta informações de diversos bancos de dados oficiais e públicos de todo o País em busca de registros de apontamentos criminais.

A empresa defende que as mulheres têm o direito de ir e vir da maneira que quiserem e têm o direito de fazer isso em um ambiente seguro. Em novembro passado, a Uber anunciou um compromisso público para enfrentamento à violência contra a mulher no Brasil, materializado no investimento de R$ 1,55 milhão até 2020 em projetos elaborados ao longo dos últimos 18 meses em parceria com nove entidades que são referência no assunto."

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