Policial

Prioridade de delegada do Nucria é ouvir a criança vítima dos pais adotivos

11 dez 2019 às 11:36

O inquérito de caso de menino que apanhou dos pais adotivos já está com o Nucria, Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes de Londrina. A mudança foi um pedido do delegado chefe. Segundo a delegada responsável pelas investigações, Livia Pini, a prioridade neste momento é ouvir a criança de 8 anos que segue internada no Hospital Evangélico. A oitiva ainda não foi possível pois a criança anda sonolenta por conta do tratamento e dos medicamentos.

A delegada aponta ainda que os pais adotivos do menino não devem ser ouvidos agora, já que prestaram depoimento após serem detidos em flagrante no último domingo (08). Depois de levarem a criança ao hospital, o médico e as enfermeiras desconfiaram de agressão por conta das lesões que o garoto apresentava e acionaram o Conselho Tutelar, que chamou a polícia.  

Os dois foram indiciados por homicídio qualificado e tortura, o que segundo a delegada também pode ser alterado. O prazo para a conclusão do inquérito é a próxima quarta-feira (18).

A delegada Livia Pini espera ainda a colaboração da Vara da Infância de Corumbá, Mato Grosso do Sul, cidade onde o menino foi adotado. A expectativa é conseguir informações sobre a adoção, o histórico da criança no abrigo e ainda laudos médicos que possam confirmar se ele tem algum problema de saúde, como epilepsia, já que a criança apresentou quadro de convulsão.  

Para a continuidade da investigação também é necessária a liberação dos laudos de lesão corporal e ato libidinoso, já que havia mordidas que estariam perto do órgão genital, mas é preciso saber se são ou não recentes. Falta também a perícia dos aparelhos celulares.

Estado de saúde
 Segundo o último boletim médico emitido pelo Hospital Evangélico, o menino, continua internado na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica e em observação. A criança está consciente e evoluindo bem. O quadro segue estável.

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