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Projeto de voluntariado resgata autoestima de servidoras e detentas

23/10/19 às 17:33 - Escrito por Redação Tarobá News
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Um trabalho desenvolvido por voluntários na Penitenciária Feminina de Foz do Iguaçu Unidade de Progressão (PFF-UP) tem resgatado a autoestima das mulheres privadas de liberdade e também das agentes penitenciárias que trabalham na unidade. A ação, que ocorre uma vez por semana, oferece serviços de design de sobrancelhas e depilação facial.

O coordenador regional do Departamento Penitenciário do Paraná, em Foz do Iguaçu, Marcos Marques, ressaltou a importância do projeto. “Entendemos o grande valor para a autoestima para todas as atendidas, principalmente para as agentes penitenciárias, já que muitas acabam invisíveis no sistema. É uma oportunidade de resgate de todas essas mulheres. Não há dúvidas de que o projeto já é um sucesso”, destacou.

Segundo a diretora da PFF-UP, Claudia Grignet Fardoski Souto, os resultados do projeto, que até o momento atendeu mais de 100 mulheres da Penitenciária, já podem ser percebidos. “Elas têm se sentido valorizadas, a autoestima delas está mais alta e notamos também mudanças no comportamento. Ficam mais calmas e felizes pela atenção e cuidado que têm recebido”, afirmou.

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Os insumos e materiais usados são todos doados pelos seis voluntários, que são esteticistas, cabeleireiros e maquiadoras de empresas do município, entre elas Face e Corpo Estética, Salão 2000, Escola Semear e Salão Mara. “Já fazia alguns anos que eu tinha vontade de desenvolver um trabalho social. Era um projeto pessoal. Um dia, conversando com uma outra voluntária da equipe, chegamos a conclusão de que a penitenciária seria um local ideal, já que nela, estão muitas mulheres invisíveis diante da sociedade”, conta.

“Gratidão é o que vejo nelas. São gratas por estarem recebendo este atendimento e nos falam dessa importância. Do lado de fora de uma cadeia precisamos disso, imagina estando privado de liberdade. Então tínhamos certeza que o projeto ajudaria no resgate da autoestima de muitas mulheres. Elas nos agradecem, é gratificante”, completou Flávia.


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