Policial

Protesto marca chegada de autoridades em visita a PEC

20 nov 2017 às 13:29

Uma comitiva formada por integrantes do Ministério Público e da Ordem dos Advogados do Brasil esteve presente na tarde desta quinta-feira (20), na Penitenciária Estadual de Cascavel.

O Juiz da 4ª Vara de Execuções Penais Paulo Damas também participa da visita que tem como intuito averiguar e avaliar as condições dos presos após a rebelião que, segundo o Departamento Penitenciário (Depen), destruiu 80% da cadeia.

A visita estava programada para a última sexta-feira (17) mas, segundo os advogados, precisou ser adiada por falta de segurança.

Os detentos estão sem receber visitas de familiares ou advogados. A decisão foi tomada pelo Depen devido à falta de segurança no presídio durante as obras de reconstrução.

Durante a chegada das autoridades as famílias dos detentos realizaram um protesto na entrada de acesso a penitenciária pedindo por informações da situação dos presos.  


Rebelião

A Penitenciária Estadual de Cascavel (PEC) passou por uma rebelião que durou 48 horas e destruiu 70% da estrutura do presídio. O motim foi organizado por integrantes da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) que mantiveram detentos de outra facção e dois agentes penitenciários como reféns. Segundo Cartaxo, o objetivo do PCC era eliminar quatro presos.

Um dos funcionários da penitenciária foi resgatado ainda no primeiro dia. Um preso foi decapitado. Ele seria líder da facção “Máfia Paranaense” e já estava jurado de morte pelo PCC.

Segundo a Sesp, a rebelião foi motivada por uma briga entre facções e os presos não fizeram exigências. De acordo com a secretaria, o presídio de Cascavel abrigava 980 detentos. A capacidade da penitenciária é para 1.160 presos.

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